quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AULA 3 - TEXTO PUBLICITÁRIO

“Ler para matar tempo é a mesma coisa que solucionar erradamente problemas de matemática” (Donald Laird) .

TEXTO PUBLICITÁRIO

A propaganda se utiliza de linguagem apelativa e visa tornar algum produto ou empresa "simpático", ou seja, procura quebrar as resistências, fazer com que os consumidores tenham opinão favorável ao produto ou empresa e mudem o comportamento aceitando a sugestão do anúncio.

Há outros detalhes e observações que são estudados quando se fala em publicidade, mas para limitar o trabalho que será feito em sala sobre o livro escolhido pelo aluno, resumiremos em quatro tópicos simplificados:

- Título: Destacar o título do livro;

- Slogan: É uma frase ou expressão que procura destacar a principal qualidade ou idéia do livro, no original em gálico é "sluagh-gharim" que significa grito de guerra;

- Imagem: Ilustrações ou fotos relacionadas com o conteúdo do livro;

- Texto: Contar o início da história, fazendo um pouco de suspense, sem contar o final... isso é para despertar o interesse de outros leitores para procurar o mesmo livro.

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Processo de Leitura

Você é capaz de decifrar o texto abaixo?

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

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Leitura em sala - escolher um título para o texto abaixo:

Logo que colocou os objetos embaixo da carteira, Pitu encontrou o bilhete. Leu, ficou vermelho, colocou no bolso, não mostrou para ninguém. De vez em quando, mordia-lhe uma curiosidade grande, uma vontade de reler para ter certeza. Era uma revelação que ele não estava esperando. Não podia dizer que estivesse achando ruim, pelo contrário... Ele estava com vontade de olhar para trás, para as últimas carteiras e procurar por uma resposta com o olhar. Era um tímido e não se encorajava. A professora explicava num mapa as regiões do Brasil e ele viajava num rumo diferente. Ainda bem que ela não estava olhando para ele, nem fazendo perguntas, só estava expondo a matéria. Na hora da verificação, acabaria saindo-se mal. Não gostava de ignorar as coisas perguntadas. Só não se saia muito bem quando se tratava de fazer contas de números fracionários. A professora mesma dizia-lhe que em Português e matéria de leitura e entendimento ele se saía bem; mas nos cálculos tinha dificuldades.
Agora estava distante, pensava em poesias românticas, em música sentimental. Estava meio perdido nos pensamentos confusos. O bilhete queimando no bolso. Uma vontade de relê-lo, palavra por palavra. Interessante, não era um bilhete bem escrito, tinha até erro de Português - porque a curiosidade? Só ele sabia dele, não foi como no dia do correio-elegante, pai, mãe e seu Francisco do armazém querendo saber, dando palpites. Agora tinha um bilhete e era diferente. Tinha um bilhete que trazia uma declaração de amor e uma assinatura. Trazia mais: trazia um convite para um bate-papo na praça, às duas horas, se ele quisesse namorar de verdade. Marina era bonitinha, ele queria. Falta-lhe jeito de dizer, tinha que escrever um bilhete respondendo, era mais fácil. No intervalo, escreveu o bilhete, fechado no banheiro. Quando ela chegou, a resposta a esperava na carteira.
Quase no fim da aula, ele criou força e olhou para trás. Marina sorria, confirmando. Ele sorria também. Diversas vezes, ele olhou pra trás e a encontrou olhando. Trocaram sorrisos e olhares. Os dois estavam vivendo uma ternura primeira e não sabiam escondê-la mais. Tanto assim que a professora pediu que ele virasse pra frente, observando o que estava pedindo pra pesquisa do fim de semana. Naquele fim de semana, ele iria pesquisar alguma coisa nova que não tinha experimentado, como alguns outros de sua idade e turma.

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